sexta-feira, 21 de novembro de 2008

NA TERRA DO SABIÁ



Na terra onde canta o Sabiá
Não tem sanhaço que resista, nem pinta-roxo
Que permaneça na esperança de viver em segurança.
Tem pardal chorando mendicância,
Assum preto discriminado...
Mas a gente vai levando, dando jeito aqui e acolá,
Na boa terra onde canta o Sabiá.
Por mais terra que percorra não encontro gente como lá!
Mas não tem joão-de-barro com moradia,
Nem ninhaço de tuiuiu, vira-bosta não aposta
Que pasto busque o que há,
Na boa terra onde canta o Sabiá...
A asa branca já se despediu de lá,
Com fome e na miséria...
Fugi com as andorinhas para o norte frio,
Mas bem-te-vi vai ficando, esperando
Com toda a fama e lama!
Sabiá, vai levando.

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